sexta-feira, 26 de julho de 2019

Perigos da lactofilia - comércio de leite materno

Eu falei aqui uma vez sobre as medidas que as mulheres podem tomar para se proteger e evitar problemas com encontros que venham ter com alguém que conheceu pela internet. Para ler a postagem, clique aqui. Além da integridade física, também existe a preocupação com a sua imagem. Claro que isso serve para os homens também, mas todos sabemos que essas coisas afetam muito mais as mulheres. Hoje vou falar sobre um perigo que todos podem correr ao praticar o fetiche.

A palavra lactofilia é bem clara ao que se refere a "leite", então muitas pessoas praticam o fetiche justamente para consumir esse alimento divino vindo naturalmente das mulheres. Mas não é necessário mamar no seio da mulher para obter esse leite. Já vi casos onde o produto é vendido pela internet. Não no Brasil, felizmente, e vou dizer o porquê do "felizmente".



Sabemos que o leite materno é um fluido corporal de uma pessoa. Sendo assim
, quando bebemos esse leite estamos ingerindo esse fluido. Esse é o problema. Se compramos leite pela internet, não sabemos exatamente a procedência dele. Nada garante que a mulher que o forneceu está saudável ou não. Então, se ela possui alguma doença, mesmo que ela mesma não saiba, quem ingere seu leite está sujeito a adoecer também. Não digo que é feito de má fé, mas pode acontecer até mesmo mamando direto no peito. É algo que estamos sujeitos mesmo praticando um sexo oral, por exemplo.

Outro problema com a venda de leite é a contaminação. Mesmo que a mulher seja saudável, não há garantias na coleta, armazenamento e transporte. Para ser seguro para o consumo, todo leite materno deve ser pasteurizado e passar por uma série de testes para verificar a presença de vírus e bactérias que transmitem doenças, como hepatite B e C, HIV e sífilis. Por conta dessas condições, a venda do leite materno é proibida no Brasil, sendo que a doação do alimento aos bancos de leite é totalmente altruísta, porém, só é disponibilizado para bebês, é claro. Sendo assim, a vida de lactofilista é dificultada mais uma vez. Não defendo que alguém retire esse leite dos bancos para satisfazer um fetiche. Isso seria totalmente desumano pois não justifica retirar o alimento de bebês para satisfazer um desejo. Estamos por conta própria e acredito que assim seja melhor, por enquanto.

Sendo assim, o envio do leite também pode ser feito de uma pessoa a outra, desde que você confie totalmente e siga alguns cuidados básicos, como por exemplo, nada de envio do produto por correios. Se um leite normal já estraga fora da geladeira, imagina um leite totalmente sem conservantes transitando por aí sem o minimo de cuidado, sendo submetido a altas temperaturas. O ideal seria o leite ser retirado e entregue no mesmo dia, em boas condições de armazenamento. Congelar antes de entregar também garante uma temperatura boa, mesmo que derreta durante o transporte. Uma mulher que reside no Chipre, localizado no Oriente Médio, que começou a doar seu leite na internet para mães pois sua produção era enorme, mas seu maior público era de homens que queria apenas realizar o desejo de tomar leite materno, seja por fetiche ou por acreditar que teriam certa imunidade. Ela começou a ganhar dinheiro com isso e realizava as entregas pessoalmente e, até onde se sabe, ninguém reclamou de ter sido contaminado de alguma forma.

Por enquanto, vamos nos cuidar e praticar o fetiche com quem criamos certa confiança. Não compre, pois além de ser proibida a venda do leite no Brasil, você corre riscos desnecessários, mas, ninguém proibiu a doação. Quem quiser doar, que doe, mas tenha cuidado para não prejudicar outras pessoas e restringir ainda mais nosso fetiche.Sei que ainda tem pouco estudo sobre os benefícios do leite materno para adultos, mas enquanto não estiver fazendo mal algum, não tem porquê proibirem tal ato.

Bom fim de semana e boas mamadas!


O blog está aberto para contos, relatos, fotos e sugestões.





contato: lactofilia.br@outlook.com

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